Na iminência das férias, principalmente as de verão, é comum que corretores de imóveis “girem a chave” de funcionamento das empresas onde atuam. De aluguéis anuais, esses profissionais passam a oferecer aluguéis de temporada, especialmente se as propriedades anunciadas estiverem localizadas em praias e cidades turísticas, que lotam de visitantes nesses períodos.
A razão são os próprios números desse mercado, que são otimistas mesmo em um contexto de crise econômica, porque amadureceu significativamente após a Copa do Mundo e Olimpíadas. Apesar do potencial existente, por dominarem questões administrativas referentes aos imóveis, as imobiliárias pecam ao pensar que as duas formas de alugar são parecidas e, com isso, deixam de obter lucratividade no segmento de temporada. A ideia deste post é encorajar você, corretor, a apostar ainda mais forte no aluguel de temporada. Para isso, vamos compartilhar as particularidades do mercado de aluguel de temporada para corretores e como tratá-las na prática. Veja:
Públicos diferentes
Para começo de conversa, o inquilino anual e o de temporada são pessoas completamente diferentes e, consequentemente, os comportamentos de compra não são iguais. À medida que você trabalha com públicos-alvo distintos, também deve chegar até eles de variadas formas. O que queremos dizer é que não é eficiente tentar alcançar o turista que vai alugar um apartamento por duas semanas na praia a partir de sites convencionais de aluguel anual, como o Zap Imóveis ou o Viva Real.
Isso acontece porque esses sites não são o recurso de busca usado por turistas. Diferentemente de Booking, Airbnb, Alugue Temporada e Expedia, por exemplo, que são canais próprios desse mercado. Nessas online travel agencies (OTAs), fica mais fácil para quem for alugar visualizar o valor da diária, e não do aluguel mensal, proximidade de pontos turísticos – (e não somente mercado ou farmácia), além de recomendações de usuários que já alugaram aquela casa ou apartamento – o que definitivamente não acontece em sites de venda ou aluguel anual.
Tecnologia é diferencial para aluguel de temporada para corretores
Por mais assertivo que seja anunciar em sites onde você encontra o seu target e o seu target encontra seus imóveis, nós entendemos o trabalho extra que isso pode render no aluguel de temporada para corretores. A própria Easy Rent Rio, cujo case de sucesso já foi contado em nosso blog, passou por esse processo de ajuste até aumentar as reservas em 55% de um mês para o outro. Quando decidiram migrar de imobiliária para agência de aluguel de temporada, eles perceberam que as suas propriedades precisavam de mais “vitrine”. E, para dar conta de tudo, tiveram de adotar uma tecnologia de gestão imobiliária. Trata-se de um channel manager que permite a gestão de reservas, faxinas, manutenção e check-in de forma sincronizada aos sites de ofertas para temporada.
Em síntese, por mais novidade que seja o aluguel de temporada para corretores e imobiliárias no mercado brasileiro em geral, há a necessidade de profissionalização e de investimento. Isso porque muitas pessoas estão despertando para a possibilidade de ter uma renda extra com esse tipo de serviço e, dessa forma, a concorrência vem aumentando. Renda que, aliás, em dois ou três meses de aluguel de temporada pode ser maior que o aluguel anual, se bem explorada.
Portanto, para se dar bem no mercado, é preciso, além de anunciar nos canais certos, alcançar o maior número de turistas possível. Assim você aumenta as chances de reservas de seus imóveis. Isso fica bem facilitado com a ajuda de um software especializado em gestão de temporada, que facilite o anúncio em todos os canais. Esse tipo de software é o primeiro investimento recomendado para qualquer corretor e imobiliária que quer consolidar o lucro com aluguel de temporada.
E quando o aluguel de temporada vale a pena para imobiliárias?
Basicamente, se a cidade é turística, capital ou possuir praia, tem-se um mercado propício para a troca entre os aluguéis anual pelo de temporada. Segundo um levantamento do Alugue Temporada repercutido pela Revista Exame, existem 14 cidades brasileiras que se destacam nesse nicho: Rio de Janeiro (RJ), Ubatuba (SP), Guarujá (SP), São Sebastião (SP), Florianópolis (SC), Bertioga (SP), Búzios (RJ), Cabo Frio (RJ), Praia Grande (SP), Ilhabela (SP), Caldas Novas (GO), Salvador (BA), Caraguatatuba (SP), Arraial do Cabo (RJ).
Tem uma Pousada? Leia Como administrar uma pousada: um guia prático
Está disposto a encarar os desafios e boa performance do aluguel de temporada? Ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão? Compartilhe conosco pelos comentários.
14 comentários em “Aluguel de Temporada para Corretores de Imóveis e Imobiliárias”
Se você vai passar férias em Arraial do Cabo recomendo: https://www.arraialferias.com.br
solicito informações sobre a parte contratual isto é, faço prestação de serviço na intermediação e administração de alugueis de longa duração e para fazer o mesmo imóvel uma locação de curta duração, o mesmo contrato que tenho com o proprietário é o suficiente? Grato
Oi, Athos! Não é suficiente, em breve vamos lançar material sobre intermediação entre administradores e proprietários. Sucesso nas locações!
Boa tarde duas perguntas.
Posso anunciar não sendo proprietário?
Como corretor quais os planos.
Att
Antonio
Olá, Antonio! Sim, só ter um contrato de administração deste imóvel; qualquer plano. Sucesso nas locações!
[…] facilidade, por isso a atividade vem ganhando força no Brasil. A rotina é diferente da de um corretor de imóveis, já que o administrador é focado no trabalho de […]
Parabéns pelo material, obrigado por compartilhar! Abraços!
Obrigado a você Guido por acompanhar nosso blog!
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Obrigado a você Guido por acompanhar nosso blog!
Ótima matéria. Parabéns
Valeu, Leonardo!
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Valeu, Leonardo!