Aluguel de temporada pós-vacina: o que esperar no Brasil

Os primeiros meses deste ano foram de expectativa mundial. Ainda que as principais vacinas contra o coronavírus tenham sido liberadas já em 2020, não sabíamos quais seriam os primeiros resultados das aplicações em massa. O que podemos ver até agora, nos países onde a vacinação avança mais rápido, é um retorno gradual das atividades mais impactadas pela pandemia. E as viagens estão nessa lista.

As incertezas ainda são grandes – e as normas sanitárias seguem como prioridade máxima – mas o que se percebe é um aumento na confiança das pessoas à medida que o ritmo da vacinação progride. Isso se reflete nas pretensões para os próximos meses e o que diversas pesquisas indicam é um forte desejo por viajar. 

É claro que tudo depende da assertividade da imunização, o que é uma questão delicada, especialmente no Brasil. Mas temos perspectivas interessantes pela frente e o mercado de aluguel por temporada deve colher grandes benefícios com o desconfinamento pós-vacina. 



Cenários de retorno: expectativa pelo revenge travel

Quem atua diretamente no meio do turismo agora se concentra em entender como deve acontecer a retomada das viagens. Afinal, o melhor que pode ser feito no momento atual é preparar o terreno para o que está por vir – e não há como fazer isso sem compreender quais são as intenções dos viajantes. 

Há dois cenários preponderantes entre as projeções dos especialistas. Um deles aponta para um crescimento gradativo, mesmo com a vacinação em massa. Nesse contexto, as pessoas ainda estarão cautelosas em sair de suas casas e farão isso aos poucos.

O segundo cenário sugere exatamente o oposto. Com os índices de vacinação em alta, as pessoas se sentirão mais seguras para fazer tudo aquilo que o confinamento não permitia. Estarão ávidas por conhecer novos lugares e não esperarão muito tempo para fazer as malas.

Essa não é apenas uma suposição. De acordo com a 4ª edição da pesquisa Pulso Turismo e Covid-19, publicada em abril deste ano pelo TRVL Lab, 47,85% dos brasileiros têm alta probabilidade de fazer uma viagem a lazer nos 6 meses após receberem as vacinas. 

Existe uma demanda reprimida pela pandemia, como também mostra o estudo. Do total de respondentes, 43,52% não realizaram viagens desde março de 2020. Quem fez, preferiu o carro como meio de transporte e não se sentiu totalmente satisfeito com a experiência.

As vacinas são um componente essencial para que as viagens sejam impulsionadas. E a expectativa é que isso ocorra de uma forma um tanto explosiva. Essa tendência está sendo chamada de revenge travel, ou viagem de vingança, e deve vir à tona junto com uma maior sensação de normalidade.

O que se espera desse fenômeno é uma primeira manifestação nas viagens nacionais. Muitos países estão sem previsão de abertura de fronteiras para brasileiros e, além disso, há motivos financeiros que impedem a escolha de destinos internacionais. No estudo do TRVL Lab, 43,85% dos pesquisados afirmaram uma queda no orçamento para viagens. 


Como fica o comportamento do viajante?

Mesmo depois da ampla distribuição de vacinas pelo mundo, sabe-se que alguns efeitos da pandemia devem perdurar. Nas viagens, por exemplo, os destinos próximos aos centros urbanos continuarão atraindo visitantes que moram no entorno. 

Os percursos de até 300km, feitos de carro em passeios de poucos dias, ganharam destaque durante a pandemia. É o chamado staycation, ou turismo de escapada. Segundo um levantamento do Booking.com, esse hábito conquistou adeptos – 55% das pessoas afirmaram que pretendem conhecer um novo destino na região em que moram. 

Regiões de natureza abundante, com pouca circulação de pessoas, também estão entre as mais atraentes do momento. Mas, nesse caso específico, a vacinação tende a reverter a situação. Depois de um longo tempo em isolamento, a preferência será por lugares movimentados, propícios à socialização. 

  • Leia também: Como anunciar no Booking: o passo a passo para cadastro dos seus imóveis

  • Lazer e trabalho: as viagens bleasure devem continuar

    Outra tendência despontada pelo distanciamento social seguirá com força. São as viagens bleasure, que misturam trabalho (business) com lazer (pleasure). A cultura do home office chegou para ficar, trazendo a possibilidade de trabalho remoto a pessoas que sequer imaginavam essa possibilidade anteriormente.

    Uma pesquisa do Booking.com, realizada em julho de 2020, identificou que 43% dos brasileiros consideram reservar um lugar onde também possam trabalhar e 58% se mostram propensos a estender viagens de trabalho para aproveitar momentos de folga.

    Esse movimento já se tornou uma oportunidade turística de alto potencial para cidades pequenas no interior e litoral, como Ilhabela (SP), Porto Seguro (BA) e Alto Paraíso de Goiás. Os profissionais remotos estão em busca de lugares que ofereçam estrutura de trabalho – uma boa conexão à internet é essencial – e, ao mesmo tempo, sejam um refúgio dos grandes centros.


    Perspectivas para aluguéis de temporada são promissoras

    Em um cenário de ampla retomada, com muitas pessoas optando pelo trabalho remoto, os aluguéis de temporada sentirão o crescimento da demanda. O aquecimento já é uma realidade e o futuro com acesso facilitado à vacinação tem tudo para ser promissor.

    Talvez seja cedo para dizer que estamos rumo a uma solução da pandemia, mas o fato é que os prejuízos econômicos de 2020 começam a ser recuperados. Para os clientes Stays, a receita média de propriedades alcançou este ano o mesmo patamar de 2019. 

    aluguel de temporada pós vacina

    Um dos motivos que explica esse resultado é o acesso a múltiplos canais de divulgação, incluindo site próprio, oferecido aos clientes Stays. Essa vantagem aumenta de forma considerável as chances de visualização e reservas. 

    Leia também – Redes sociais para empreendedores de aluguel de temporada

    Investir na diversificação de canais e na profissionalização do sistema de reservas vai ao encontro do que os consumidores atuais desejam. Um estudo realizado pelo TRVL Lab, em parceria com a Elo, mostrou que 69,92% dos viajantes utilizam sites para reservas e 54,18% preferem fazer diretamente com os fornecedores.

    Dados tão significativos não podem ser ignorados. Faça uma consultoria gratuita com a Stays e se prepare para alavancar o seu negócio de aluguel por temporada!

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    David Cavalcanti

    Pós graduado em Marketing, Publicitário e Consultor de Novos Negócios na Stays™