Já estamos no segundo trimestre de 2021 mas, infelizmente, as notícias que temos ainda parecem vir diretamente de 2020. A pandemia do novo coronavírus está passando por uma segunda onda no Brasil, e o País se tornou um dos epicentros da doença. Além da crise de saúde, continuamos enfrentando limitações de deslocamento e, com isso, o setor turístico segue sendo afetado pela Covid-19, assim como a gestão de propriedades de temporada.
Mas apesar do cenário entristecedor, os empreendedores do mercado de aluguel de temporada podem agir para tentar ao menos minimizar suas perdas – e assegurar a segurança de seus hóspedes durante este período difícil, enquanto esperamos a normalização da situação e a chegada da vacina.
Por isso, neste post reunimos algumas ações para você contornar a segunda onda da pandemia e garantir a saúde do seu negócio. Acompanhe e boa leitura!
6 ações para contornar a segunda onda da pandemia
1. Respeite as limitações impostas
Seja você o proprietário do imóvel ou o empreendedor responsável por administrá-lo, saiba que é essencial respeitar as limitações deste momento de pandemia, sejam elas impostas pelos estados e/ou municípios ou pelas plataformas utilizadas para divulgar e gerenciar seus imóveis, como AirBnB e Booking.
Não adianta, por exemplo, querer divulgar amplamente uma propriedade por ser de fácil acesso a pontos da cidade que estão fechados por causa da Covid-19. Caso você não cumpra essas determinações, é bem provável que possíveis hóspedes ou hóspedes reclamem do seu serviço, criando uma imagem negativa do seu negócio que pode durar para além da pandemia.
2. Aposte em aluguéis de longa permanência
Antes da pandemia, quem estava imerso no mercado de aluguel de temporada já estava acostumado ao ritmo frenético das locações. Contudo, tudo isso mudou com a pandemia. Por questões sanitárias, muitas pessoas têm investido em estadias mais longas para poderem ficar alguns dias isoladas ao chegarem a um local antes de começarem a curtir o lugar com segurança.
Além disso, com a flexibilização do local de trabalho, muitas pessoas têm viajado para ficar períodos mais longos no destino; as viagens deixaram de ter um caráter exclusivamente turístico e passaram a ser também “refúgios” para que o hóspede consiga se isolar.
Então, busque investir em estratégias que atraiam também pessoas que estão dispostas a passar mais tempo hospedadas: isso vai evitar grandes períodos ociosos em sua propriedade causados pela instabilidade da situação sanitária.
3. Respeite a lotação e protocolos de segurança
Muitas cidades impuseram restrições de lotação para pousadas e hotéis, bem como protocolos de segurança. É fundamental respeitá-los para reduzir ao máximo o risco de contaminação entre seus hóspedes.
No caso de protocolos de segurança, as plataformas de aluguel de temporada também criaram protocolos de higiene ainda mais rígidos durante a pandemia, como foi o caso do AirBnb. Convém segui-los.
4. Reveja como e quais propriedades vai locar
Existem muitos tipos de aluguel de temporada: apartamentos inteiros, condomínios, casas dentro de complexos maiores, quartos etc. Algumas dessas opções possuem instalações compartilhadas ou áreas comuns, o que pode tornar o processo de locação mais complexo, uma vez que o compartilhamento de ambientes pode causar aglomerações, o que não é recomendado no momento.
Sendo assim, para evitar perder oportunidades de alugar sua propriedade, reconsidere alugar as opções que oferecem esses espaços comuns. Por exemplo, alugar quartos dentro da sua própria propriedade ou alugar quartos diferentes para hóspedes diferentes pode não ser a melhor alternativa agora.
Por outro lado, se você tem uma propriedade mais isolada e com bastante privacidade, esse é o momento para investir bastante na divulgação de seu apartamento ou casa.
5. Gerencie preços conforme a demanda e custos da propriedade
Com a queda na demanda por aluguel de temporada durante a pandemia de Covid-19, é possível que uma das saídas para driblar o problema seja reduzir os preços. Essa poderá ser uma das formas de se destacar da concorrência e conseguir mais reservas para sua propriedade. É melhor ter uma margem de lucro menor, ou ao menos cobrir suas despesas, do que não conseguir gerar nenhuma receita por não aceitar baixas os preços.
Entretanto, fazer o oposto – ou seja, reduzir demasiadamente os preços –, também não é uma estratégia muito eficaz. Afinal, a manutenção e administração da propriedade têm um custo que você deve tentar pelo menos pagar integralmente com o aluguel do imóvel. Assim, o ideal é ajustar o preço não apenas à demanda, mas também aos custos que a propriedade gera.
6. Mantenha a flexibilidade das reservas
Por causa da pandemia, mesmo o viajante mais cuidadoso pode ter seus planos de viagem alterados na última hora. Por exemplo, uma cidade pode entrar em lockdown, ou os voos para determinado local podem ser alterados.
Assim, pense em adotar formatos flexíveis de aluguel para suas propriedades, como abrir mão de taxas de cancelamento mesmo perto do momento da reserva, pois é assim que muitas pessoas estão procurando imóveis para alugar neste momento. Dessa forma, você está dando a seus possíveis hóspedes mais uma razão para escolherem o seu espaço.
Se você quiser mais dicas de como empreendedores estão superando as dificuldades impostas pela pandemia ao mercado de aluguel de temporada, não deixe de assistir ao nosso vídeo com os convidados Alexandre Frankel, presidente do conselho da VITACON S.A. e CEO da HOUSI.com; Gustavo Kremer, cofundador e COO da Seazone; e Samuel Gondim, CEO e fundador da Carpediem Homes:
- [ASSISTIR AO WEBINAR] Trabalhar com hospedagem na pandemia: como 3 dos maiores empreendedores do ramo estão agindo
A gente teve que preparar alguns apartamentos para home office, mas essa tendência entre os viajantes ajudou muito no número de reservas.
Gustavo Kremer, Cofunder e COO da Seazone
O otimismo que eu tenho fica por conta do turismo nacional que será fortalecido. O brasileiro vai viajar mais pelo país e estrangeiros também. Depois da vacina acredito que o cenário será muito bom para o mercado.
Samuel Gondim, CEO e Founder da Carpediem Homes
A gente preferiu olhar muito mais pelo lado da oportunidade. E foi aí que a parte da demanda que a gente perdeu, começamos a ocupar com a longa permanência para atender uma demanda de pessoas que precisava sair de casa.
Alexandre Franekl, presidente do conselho da VITACON S.A. e CEO da HOUSI.com
E você, quais ideias tem para contornar a segunda onda da pandemia e seus impactos no seu negócio? Tem alguma dúvida ou sugestão? Deixe abaixo nos comentários!
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